Recoméndovos este artigo de Elvira Souto en Xornal de Galicia, con diferentes olladas sobre a actualidade coas que son totalmente coincidente (excepto, permitídeme a brincadeira, coa referencia á OCU):
Escándalos
Com a mesma regularidade com que em Janeiro chegam as rebaixas, as denúncias de escándalos irrompem na vida política assim que se avista umha batalha eleitoral. Umhas vezes com razom e outras sem ela.
Di a OCU que os saldos ocultam fraudes e aconselha-nos nom comprar irreflexivamente e denunciar qualquer irregularidade. Na vida política as cousas som mais complicadas porque ninguém dá conselhos de balde e nom hai oficina onde reclamar. Separar o que é verdade do que é engano, relativizar a importáncia dos erros e dos acertos, é responsabilidade própria e nom toda a gente dispom de tempo e vagar para o fazer. O que dá vantagem a quem tem poucos escrúpulos e muitos meios para misturar o trigo com a erva cativa, a rebaixa com a fraude.
Que o Sr. Pérez Touriño seja incapaz de anunciar em directo a assinatura da convocatória das eleiçons de Março e busque refúgio num discurso gravado, é ridículo, umha peninha, mas nom é um escándalo. O escándalo é que ainda nom se debatesse e aprovasse a lei que permita acabar com a fraude desta TVG posta ao serviço do presidente da Junta.
Que a Sra. Villarino teime em ir à catedral de Compostela pedir ao santo soluçom aos nossos problemas é também umha peninha. Que o faga no nosso nome é um escándalo.
Que um governo aprove as bases de um concurso, aplique o baremo aprovado e admita a trámite as solicitudes que, no entender da comissom avaliadora, reúnem as melhores condiçons , nom é um escándalo. É um procedimento normal. Um escándalo é que dous funcionários declarem que se negam a fazer o seu trabalho e ninguém tome medidas.
Se, como denuncia o támdem PP-CCOO, em Sogama nom se realizarom auditorias periódicas e se adjudicarom contratos de maneira irregular, é um escándalo.
Que nom se tenha resolvido a grande fraude do voto emigrante, é um escándalo.
Que o Sr. Zapatero chame 'amigo' o estado genocida de Israel e tenha tardado 1000 mortos, 3000 feridos e a destruiçom total da Faixa de Gaza para pedir o cessamento do fogo nom é um escándalo. É umha vileza.
Para o prolongado silêncio covarde do PSdG e o seu secretário, Sr. Pérez Touriño, nom tenho palavras.
O próximo domingo, às 12:00, em Compostela, Galiza será Gaza.
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